O Brasil tem recursos energéticos consideráveis e sua matriz energética e elétrica está entre as mais descarbonizadas do mundo. Em 2021, 47% da matriz energética brasileira é composta por energias renováveis (EnR), incluindo 15% em biomassa de cana de açúcar e 1,3% em energia nuclear. Em termos de mix elétrico, as EnR foram responsáveis por 84% da produção de eletricidade em 2021, incluindo 62% da hidroeletricidade, 10% da energia eólica, 7,5% da biomassa, 2,4% da energia solar fotovoltaica e 2,1% da energia nuclear. Além disso, o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 prevê um crescimento da demanda energética de 2,5% ao ano nos próximos dez anos e de 3,5% ao ano no que diz respeito à eletricidade.
Neste contexto, o país deve desenvolver seus meios de produção de energia e eletricidade de baixo carbono, centralizada e descentralizada, consolidar suas infraestruturas de transmissão e redes inteligentes dentro das cidades e investir em eficiência energética e economia de energia em nível urbano (por exemplo, iluminação pública), industrial e em nível de edifícios residenciais e não residenciais (escritórios, centros comerciais, hospitais e infraestruturas sanitárias, etc.).
© AFD – Didier Gentilhomme
Diante destes desafios, o Clube Cidades Sustentáveis promove a expertise francesa em termos de integração de energias renováveis e de baixo carbono no ambiente urbano, em termos de redes inteligentes para transmissão de energia e em termos de eficiência energética para aumentar o rendimento e reduzir as perdas, em apoio aos projetos do Brasil nesta área.