Representando 70% do PIB e menos de 1% do território, as cidades brasileiras tem impactos significativos sobre o meio ambiente e o clima. Elas são responsáveis por 75% das emissões de gases de efeito estufa, 70% do consumo de energia e 70% das emissões de resíduos.
Elas também estão particularmente expostas à poluição sonora, poluição do ar, poluição do solo e poluição da água. Elas são vulneráveis às consequências das mudanças climáticas. A seca histórica de 2021 evidenciou a dependência das cidades e do país à produção hidrelétrica. As chuvas excepcionais do início de 2022 levaram a deslizamentos de terra e enchentes que afetaram severamente a infraestrutura urbana e as pessoas que ali moram.
O desenvolvimento urbano e o planejamento territorial devem limitar sua pegada ecológica, se adaptar às perspectivas da mudança climática e integrar soluções e serviços de alta qualidade ambiental: tratamento de águas residuais e pluviais, integração de espaços verdes e recreativos, construções e edifícios com baixo impacto ambiental, descontaminação de solos poluídos, preservação da biodiversidade na cidade, limitação da poluição sonora, qualidade do ar exterior e interior nos edifícios, etc.
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É também necessário avaliar os impactos do desenvolvimento urbano sobre o meio ambiente e o clima, tanto em termos de diagnóstico, para servir às orientações programáticas e atividades de projeto, como em termos de monitoramento – durante a operação – a fim de medir o progresso feito.
O Clube Cidades Sustentáveis põe a experiência francesa ao serviço do desenvolvimento de soluções e serviços urbanos de alta qualidade ambiental que se adaptem às mudanças climáticas.